Hoje fui ao alergista.
O doutor faltou, por conta de um mal súbito de alergia.
Saí do consultório meio triste como cheguei.
Na calçada mais adiante, vi um velho com uma flauta doce intercalando a música com histórias engraçadas.
Em volta dele, um punhado de gente ria como criança e cantava e batia palmas junto com as canções.
Eu me aproximei e ri e acompanhei a algazarra festiva das pessoas tocadas pelo velho.
Pouco depois, percebi que minha alergia havia passado. A tristeza também.
Foi então que eu entendi: o velho era um alegrista.
Maria Taciano
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