Não pertenço a este lugar
para que olho como estranha
que perdeu passagem e voo
E renego esses rituais de modelos
que não entendo e engulo a seco
rasgando minha garganta muda.
Não pertenço a esse toque
E nem esse som me estremece
vindo de sua boca, inaudível
Não sei o sentido e o espaço
desse abraço em que não estou
de onde abafa meu grito de lhe dizer
Que não pertenço à vida sua
Não habito a sua cama
Não sou eu em sua retina
- Eu não sou daqui!
O único lugar em que me encontra
É o lugar de minha perene partida
Em que nem lhe digo adeus...
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