Ela que é feita da matéria feminina, menina.
Menina nada! É mulher.
Nasceu fêmea para tirar o macho de sua razão.
A culpa foi sua, sempre sua.
Menina nada! É mulher. Se não hoje, amanhã.
Como pôde atrair dessa maneira?
Ser tão mulher? Nunca menina: mulher
Voz e querer.
Renegou o fruto imposto.
Menina, safada, mulher.
Assassina. Mulher.
E se, no ventre, trazia outra menina?
Outra mulher.
Criminosas as duas
a nos tirarem o sossego
e o paraíso da hipocrisia
essas malditas mulheres!