Como gosto das palavras!
Sejam doces ou fortes,
palavrinhas e palavrões...
Importa que sejam bonitas.
Nem precisam ser sinceras,
se forem um sincero dizer
de palavras insinceras e belas.
Se, acaso, a mim as entrega,
Devo confessar textualmente
Eis-me entregue a seu verbo.
E, do verbo, como deuses,
Fazemos Luz
domingo, 10 de dezembro de 2017
Um corpo qualquer
O corpo do meu amor
é um corpo qualquer.
Tem olhos para se abrir nos sonhos.
Tem boca para gritar vontades.
Tem boca para gritar vontades.
Tem ouvidos para escutar língua.
Tem dedos para desenhar delírios
Tem braços para dançar nas calçadas.
Tem peitos para voar destinos.
Tem peitos para voar destinos.
Tem mãos para beijar fim de espera de avião.
Tem pés para embalar seu sono tranquilo.
O corpo do meu amor
é tanto seu como meu.
É um corpo qualquer,
é tanto seu como meu.
É um corpo qualquer,
nesse um só corpo
de homem e mulher.
de homem e mulher.
No mesmo corpo,
o amor do mundo
o amor do mundo
Nem meu, nem seu
apenas corpo e amor
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