Quando menina, jogava o jogo do “o que gostaria de ser”. Um
falou que seria cão, outro, um passarinho, outro seria super-homem. Mas um, bem
baixinho, disse:
- Quero ser lápis.
Ela que nem decidira pensar em que ser, arregalou os olhos para
aquela resposta “um lápis”! E, rápido, respondeu:
-Eu quero ser poesia.
Desde então, sempre a procura, a poesia, a saber como ser
poesia.
Enquanto isso, ele a escreve e escreve e escreve...
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